“O rock ativa as drogas, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto”. A fala é do presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes), Dante Mantovani, um maestro de Londrina que retorna a presidência após nova intervenção do atual presidente do Brasil.
A assessoria de Regina Duarte, que anteriormente exonerou Dante do cargo, afirmou que a secretária não irá falar sobre o retorno de Dante Mantovani porque a Funarte é de responsabilidade do Ministério do Turismo - ao qual a Secretaria de Cultura pertence após uma junção feita no governo atual. Mantovani, por sua vez, afirmou nas redes sociais que o governo de Bolsonaro é "inspirado pela verdade". "Levaremos arte e esperança para todo o Brasil, no momento em que nossa civilização mais precisa", declarou.
Anteriormente, o re-integrado presidente da Funarte declarou: "Existe toda uma infiltração de serviços de inteligência dentro da indústria fonográfica norte-americana que se não levarmos em conta, não vamos entender nada. A União Soviética mandou agentes infiltrados para os Estados Unidos para realizar experimentos com certos discos realizados para crianças. Esses agentes iam, se infiltravam e iam mudando, inserindo certos elementos para fazer engenharia social com crianças. Daí passaram para música para adolescentes", disse ele, em trecho transcrito pelo site do jornal O Globo.
Ao mencionar Woodstock, Dante Mantovani pontuou a teoria dos agentes infiltrados da CIA. "Mas como (a distribuição de drogas era feita) pela CIA? Tinha infiltrados do serviço soviético lá. [...] O rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo", afirmou.
Logo após suas declarações, sem hesitar suas atitudes contra o rock em seu mandato anterior, ele proibiu inscrições de bandas de Rock em edital de incentivo a bandas.
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