Clássica banda porto-alegrense, formada em 2002, a Neuro Ruptura se torna em 2020 a banda do momento no Metal Etílico.
Foi a partir de 2014 o surgimento das músicas autorais, dando novas proporções a banda gaúcha no cenário independente. A formação atual conta com Marcos Ramírez e Jean Kaiser (Vocal), Marcus "Titânio" e Rodrigo Carpes (Guitarra), Guilherme Carvajal (Baixo) e Diego Lucher (Bateria).
O nome causa interpretações diferentes, uma mistura de palavras cuja a qual, Rodrigo Carpes nos explica: "O nome vem da ideia ou conceito de criar uma ruptura, de romper paradigmas, crenças e tudo mais que for limitante ao indivíduo. Criar a Neuro Ruptura."
Você já ouviu o single mais recente da banda em nossa matéria? Clica aí no vídeo, ele é uma prévia do que está por vir: "Bom, tínhamos nos programado para começar a gravar o novo álbum em março ainda. Infelizmente, devido ao COVID-19, postergamos o início das gravações sem ter uma data definida ainda. Esperamos que logo as coisas melhorem e tudo volte ao normal. E se preparem, pois o que virá será diferente de tudo que já gravamos antes!"
Em uma pergunta de resposta pensativa, perguntamos ao guitarrista sobre o diferencial da banda, e ele nos conta: "Essa é uma pergunta bem difícil, não podemos desmerecer nenhum outro grupo ou banda. Mas o que posso dizer é que o que temos de diferente é a sincronicidade e facilidade de tomada de decisões no momento de criar algo novo, não temos medo de errar ou de não agradar. Simplesmente fazemos o que sai da nossa cabeça e coração, e somos bons nisso juntos. Todos os integrantes participam deste processo, e isso é muito bom. Depender de um ou dois para fazer tudo limita bastante. No nosso caso, a cada single ou álbum lançado, deixamos transparecer nossa evolução como músicos e indivíduos."
Na sequencia Rodrigo nos conta sobre suas influencias: "Não podemos negar que temos uma grande
influência do New Metal (Nu Metal) do final da década de 90 e início dos anos 2000. Porém, a partir do single “Forças para Lutar” as coisas começam a mudar. Começamos a tatear um Groove Metal, algo mais progressivo? Talvez."
O quadro da banda do momento gosta de cutucar nossos artistas sobre a cena musical, e a pergunta trás desta vez um pedido de espaço: "Difícil opinar sobre. O que podemos dizer é que infelizmente há pouco conteúdo a ser passado nas letras e melodias. O Brasil é tão rico em cultura e tem uma diversidade imensa de estilos e gêneros musicais. Não concordamos que apenas um ou dois estilos sejam predominantes, todos deveriam ter seu espaço. Temos muitos profissionais com uma mensagem para passar e com qualidade musical para isto. Precisamos é de espaço para mostrar isso para o público. Seja nas rádios, TVs, revistas e principalmente no palco! Quem sabe quais serão os próximos estilos a se destacar no mainstream quando isto acontecer?"
O guitarrista da banda, Rodrigo Carpes, encerra nossa entrevista com o cartão de visita do grupo: Ao meu ver, a música “1 Segundo”, faixa 8 do álbum 2K18, é um excelente cartão de visita para nosso trabalho. Mostra a versatilidade vocal e instrumental dos músicos. Nem leve, nem pesada. E você, já ouviu?
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