Marcus Dotta na bateria, Tiago Della Vega na guitarra, Guilherme de Siervi no vocal, G. Morazza no baixo e Tiago Zunino no teclado formam a banda de Metal Progressivo Vikram. Para apresentarmos a banda ao público etílico, conversamos com Tiago Della Vega e Tiago Zunino, estes que nos contam detalhes da banda, como por exemplo, o momento oriundo deste belo nome:
"Na época que estávamos construindo o conceito da sonoridade da
banda, pesquisamos por inúmeros nomes de origem oriental que remete-se e
defini-se ao som da banda, depois de algumas semanas encontramos o nome Vikram
(corajoso e forte), que vem do hindu , possui uma boa sonoridade e um
significado interessante."(Tiago Della Vega)
Como bons homens do deserto árabe, ricos em sua cultura e conhecimentos do mundo, eles nos contam a respeito dos seus projetos atuais: "O lançamento do disco foi apenas o começo. A banda têm desenvolvido um
grande projeto multimídia, onde lançamos o clipe de "The Mortal Dance Of
Kali" e nos últimos meses focamos nossas energias na divulgação,
entrevistas e produção de novos materiais.
O music business é uma roda que não para de girar, e mesmo nesse momento
caótico em que o mundo se encontra, continuamos focando nossas energias em
manter nosso público sempre com nossos novos materiais e novidades. Songbooks
de Guitarra e Contrabaixo já estão disponíveis e em breve vocês poderão
conferir um pouco mais de todo o material que o "Behind The Mask I"
abrange." (Tiago Zunino)
O Oriente Médio no Brasil é algo raro, e digno de se ver, neste caso ouvir, então perguntamos sobre as individualidades da banda, comparada aos demais grupos musicais: "Não sei se seria "algo que nenhum grupo outro tem", mas sim,
uma junção das melhores experiências e estudos que tivemos particularmente.
Para compor o Vikram, reunimos o melhor de cada um de nós em uma série de
habilidades que somaram absurdamente ao produto final.
Desde a produção, criação, parte técnica, contatos e até mesmo, o estudo da
música oriental em si. Todos desenvolveram papéis importantes usando suas
melhores habilidades. Acreditamos que esse têm sido o segredo de sucesso de
grandes nomes da música nos últimos anos: determinação e maestria na execução." (Tiago Zunino)
E qual será as influencias musicais que movimentam esta banda, culturalmente falando? Tiago nos conta mais: "Somos uma banda de
metal progressivo étnico. Todos os músicos tem uma carreira em grande escala
com turnês e shows. Tivemos em toda nossa carreira, grandes influências. Vários
músicos e bandas estiveram presentes em nossas influências. Temos essa grande
influência da música oriental em geral, que abrange não só a parte musical
propriamente dita, mas também a cultura e toda a atmosfera criada por essa
vertente." (Tiago Zunino)
Afinados e afiados em sua proposta musical, o tecladista da banda nos conta sobre seu posicionamento mercadológico musical: "A música virou um produto de consumo instantâneo. Hoje, em todo o mundo,
as músicas entram em evidência e somem do mercado muito mais rápido que a vinte
anos atrás. Essa "pressa" no consumo, faz com que nem sempre o que é
disponibilizado ao mercado esteja realmente com a qualidade que a estrutura
musical de hoje disponibiliza.
É cada vez mais difícil se manter relevante, levando em consideração que uma
banda hoje não sobrevive só de música. Tratar a parte visual, redes sociais e
proximidade com fãs, são indispensáveis para se manter relevante. Nosso entendimento do sucesso, se baseia em extrair o que há de melhor na parte
técnica e estrutural, independente desse resultado final se concretizar em algo
de consumo em grande escala." (Tiago Zunino)
Após esta conversa bacana, para encerrar com chave ou lampada de ouro, pedimos para Tiago deixar uma musica que representa ser o cartão postal aos novos conhecedores da banda: "Depende muito do ponto de vista. Obtivemos feedbacks de fãs que amaram
músicas das quais achamos que seriam as mais difíceis de obter esse resultado,
pelo nível de dificuldade técnica dos arranjos ou outros motivos. Acho que cada
membro da banda, tem aquela música que considera o cartão de visitas. Eu
particularmente, gosto muito de "The Mortal Dance Of Kali", não só
pelos arranjos e pelo que a música significa em si, mas também por toda a saga
que passamos para que esse vídeoclipe ficasse da forma que queríamos. Mas esse
é um papo que podemos bater futuramente, quem sabe até uma biografia?" (Tiago
Zunino)
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