Banda Hamen é formada por Monica Possel (Vocal), Matheus Maia (Baixo), Cadu Puccini (Guitarra) e Gabriel Pedroso (Bateria). |
"O termo 'Ámen' é originário do hebraico e inspirou a banda, pois é como se confirmasse o desejo de alguém. A banda acredita que por meio das músicas possa existir esse mesmo conceito, já que as histórias retratadas e as linhas melódicas compostas, retratam um universo fictício criado pela própria banda e que possui em sua trama elementos que nos aproximam bastante desse significado", explica Matheus Maia, que é baixista, produtor, diretor musical e compositor na Hamen.
O grupo lançou um álbum no fim de 2018, "Unreflected Mirror". "Nossa prioridade nesse primeiro semestre é divulgar ao máximo e focar no show de lançamento. Precisamos ser mais que apenas um nome. Precisamos ser conhecidos. Além disso, as novas composições para o segundo álbum já estão sendo preparadas e estão bem avançadas", conta Matheus sobre os projetos.
A Hamen faz sua trajetória no Metal Sinfônico e procura ter sua própria imagem sem ser comparada a outras grandes bandas do gênero. "Nosso maior diferencial é justamente não se parecer com nada que já exista, embora você consiga identificar traços e influências de outras bandas e músicos do estilo. Nós conseguimos alinhar a grande capacidade técnica de cada um e as influências pessoais de uma forma incrível e impressionante. As influências aparecem, mas não soam como cópia e isso para nós é o nosso maior trunfo", comemora o músico.
Todavia a banda não nega suas boas influências na música. "Podemos citar aqui o Nightwish, Epica e After Forever, até porque é impossível falar de Metal Sinfônico sem falar deles. Além disso, existem também alguns elementos que saem um pouco dessa curva e se inspiram em bandas como Angra, Myrath e Kamelot. Já na parte mais individual, músicos como: Floor Jansen, Felipe Andreoli, Steve Morse e Mike Portnoy são os responsáveis por nos fazer querer manter a barra sempre o mais alto possível e quem sabe chegar no nível deles algum dia".
Perguntado sobre a música na sociedade brasileira e o posicionamento da banda a respeito Matheus Maia explica seu ponto de vista. "Para mim, nunca vai ter o valor que merece. Por causa dessa ausência de valor na música de boa qualidade, mais bandas procuram compor em inglês para atingirem o público em escala global e procuram focar sua distribuição na América do Norte, Europa e Ásia. Não é diferente com a gente. Eu realmente espero que um dia isso mude, e que o estilo e a música e os músicos de boa qualidade sejam valorizados de verdade no nosso país".
"É uma unanimidade dentro da banda que nosso cartão de visitas é a “Chimerical Love” e não apenas por ser uma música muito bonita e bem composta, mas porque acreditamos que ela representa esse momento da banda e toda a musicalidade que queremos imprimir junto à nossa identidade. É uma música que trabalha os sentimentos de quem a escuta desde as primeiras notas e ela foi feita pra ser exatamente assim". Ouça a canção abaixo:
0 comentários:
Postar um comentário