terça-feira, 22 de janeiro de 2019

A banda do momento: INCOLOR


Belo Horizonte é um celeiro farto de boas bandas e é de lá que vem a Incolor. O grupo lançou recentemente seu primeiro CD "Para Colorir" e traz para o público o clipe da música "O Palhaço". O som do grupo é animado e cativante. Os membros explicam que o nome Incolor é algo transparente, que revela o conteúdo, o seu interior. "É isso que tentamos passar em nossas musicas. Nossas letras abordam as relações humanas, a forma como encaramos nossas perdas, nossos ganhos, o amor em sua forma mais pura e inocente, a dor e suas nuances". O que realmente tem tudo a ver com as canções do grupo.

A banda é formada por Flávio Seno, baixista, Tijolim Punkrocker, guitarra, Wellington Silva, guitarra, Rodrigo Gonçalves, bateria, e Jeferson Erê, nos vocais. Nos últimos meses estiveram focados na finalização e prensagem de seu primeiro disco. "Foi um processo quase artesanal, no bom e velho estilo 'faça você mesmo', com erros e acertos", revelam. Nessa semana lançam o clipe da musica "O Palhaço" que é um registro de uma viagem a Brasília em julho de 2014. "Foi um momento muito bacana que serviu acima de tudo para estreitar as relações na banda." Confira:


"Nos dias de hoje há tanta variedade musical que certamente nos esbarramos em algum estilo que remete ao nosso som. Preferimos pensar que somos parte de um todo, sem comparações ou concorrência. Talvez a originalidade venha de agrupar várias influências e condensá-las em nossa música. Não sei se chega a ser original, mas tentamos na medida do possível encarar as situações da vida de uma forma mais otimista. Tanto que nosso lema é 'Rock Positivo'."

 Punk rock, MPB e rock and roll clássico são estilos presentes nas músicas da banda Incolor. "Temos um integrante que ouve punk, ska, guitar band, outro que ouve de música clássica a jazz. Nosso baterista ouve o rock clássico, o vocalista tem muita influência de MPB, o baixista tem bastante influência de rock nacional dos anos 70 e das guitar bands da década de 90. Assim é que formamos esse amálgama que é o som da Incolor".


Quanto ao maisntream no Brasil atual eles são realistas. "A música hoje é muito volátil. No maisntream não se faz 'arte', mas algo para se consumir (e consumir aqui no pior sentido, no qual as coisas são descartáveis). Consequentemente, esse produto perece. Isso também tem a ver com a maneira como os jovens consomem a música. Creio que nunca mais veremos grandes grupos como antigamente".

"Para Colorir" é a música de trabalho, que dá nome ao CD. "Tanto o instrumental, cuja influência de cada integrante está bem representada, como a letra ilustram bem a proposta da banda. Essa música sintetiza uma ideia do nascimento do amor por duas crianças, no qual esse amor é algo puro. É o que imaginamos ser o ideal nas relações humanas, no convívio em sociedade".
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