quinta-feira, 24 de maio de 2018

Crônicas do underground: Lê Nunes

Olá queridos leitores!

Provavelmente esse texto está sendo publicado durante a tarde, mas a realidade é que ele está sendo digitado as 3h30 da madrugada.
Problemas de insônia, daqueles que não tem nenhuma razão, a gente apenas não consegue dormir.
Eis que na minha playlist toca "Swamped" do Lacuna Coil em um vídeo sobre sua nova turnê de comemoração aos 20 anos da banda.
Eu gosto demais dessa banda, tem algo muito meu, muito pessoal ali no meio.

Destacando o fato de eu ser metade italiana como eles, pois minha mãe veio para o Brasil com 2 anos de idade, então eu cresci apaixonada pela cultura e a linguagem da terra dos meus nonnos.
A primeira música que ouvi deles na vida foi "My Wings" quando eu tinha 14 anos.
Era 2006.
A música é do álbum "In a Reverie" de 1999. Confesso que a primeira vez que ouvi fiquei meio confusa, inclusive detestei.
A vida tem disso, as vezes a gente não gosta de primeira, e aquele algo ou alguém se torna a nossa grande paixão.


Hoje percebo que não há outra banda como LC, eles fogem do óbvio.
Sem contar que cada vez que vejo/ouço um trabalho acústico deles eu entro em transe. O que eles fazem com um violão e voz não deixa nada a desejar comparado aos shows cheios de performances. São realmente músicos excelentes.

Porém,(ah porém), meu coração só foi conquistado de vez quando ouvi "Senzafine",do álbum "Unleashed Memories" de 2001.
É uma música inteira em italiano então eu me rendi e aceitei Lacuna Coil como o amor da minha vida.
Certo dia em 2015 com minha antiga banda fizemos um vídeo cover de "Heavens A Lie" e o Andrea Ferro curtiu o post e começou a me seguir no Instagram.
É o fato mais emocionante na minha carreira até hoje (risos).

Tudo isso nos faz refletir em como as segundas chances são importantes, afinal de contas eu não gostei muito da primeira música que ouvi deles.
Também me faz pensar em como a música afeta o nosso emocional, é uma relação de me sentir em casa quando ouço eles falando ou cantando no mesmo dialeto que meus avós.
E eu me sinto o máximo quando consigo entender naturalmente o que eles dizem.

Ou talvez nada disso faça sentido e eu apenas esteja com sono mesmo.
É madrugada e eu preciso descansar, pois nesse sábado vou estar em um show muito massa.
Mas isso eu conto semana que vem.


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