sexta-feira, 18 de maio de 2018

Crônicas do underground: Lê Nunes

Uma breve apresentação e uma breve reflexão.

Permita-me que eu me apresente.
Me chamo Letícia,uma mulher de 26 anos que ouve Heavy Metal desde os 13.
Posso dizer que o Metal está na minha vida durante literalmente metade dela.

Eu fui daquela geração de adolescentes dos anos 2000 que viram o Nightwish com a Tarja Turunen cantando "Nemo" na MTV,que viu After Forever, Edenbridge, Sirenia, Épica, Delain e Leaves Eyes mostrando toda a graça e a força da mulher do metal,cada uma com sua particularidade.


(Angela)

Em 2001 tivemos um fato bem peculiar:
O Arch Enemy trocou o seu vocalista Johan Liiva por uma mulher. Angela Grossow chegou para quebrar o estigma das frontwomans delicadas e/ou sensuais demais, ela abriu uma porta de entrada importantíssima para outras mulheres no metal extremo.

Porém uma coisa sempre me incomodou: Os termos "Metal Feminino" ou "Female Fronted Music".
Colocar Tarja Turunen, Cristina Scabbia, Simone Simons e Alissa White Gluz na mesma caixa e sortear como se fosse a mesma coisa nunca fez sentido pra mim. São pessoas diferentes, vozes diferentes, com técnicas diferentes cantando em bandas de estilos diferentes.

Dentro desse assunto existem muitos outros, temos grandes mulheres no metal brasileiro e elas devem ser lembradas e enaltecidas também.

Acho que poderia debater isso por horas, por isso lhe convido a conversarmos mais vezes.

Foi um prazer conhecê-lo.





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