A banda Sexta Etílica foi formada em 2010 por Guilherme Spohr, conhecido como Seco e pelos irmãos Douglas e Diego Both, que foram morar em Santa Maria para estudar já que a cidade é um polo universitário. Durante a faculdade criaram a banda, que meses depois já contava com mais dois integrantes. Na época eram 5 pessoas na banda, e toda a sexta-feira eles saiam para fazer festa e beber. Com base nessa tradição a banda foi batizada de Sexta Etílica. “Quando o grupo ganhou notoriedade na cidade, se via muitas pessoas usando o termo Sexta Etílica para definir como seria a sua noite”, conta Douglas Dilly, um dos vocalista da Sexta Etílica.
A banda gaúcha atuou intensamente de 2010 até 2016. Fazendo shows por todo o estado e dividindo palco com grandes nomes do rock, como Raimundos, Charlie Brown, Bidê ou Balde e a Banda Malta. “Como os integrantes já tinham acabado a faculdade e tinham seus projetos pessoais como; casa, trabalho, cursos e boletos a pagar, a banda começou a dar uma acalmada, pois nem sempre era possível reunir a trupe”, explica Douglas. Em 2016, o então vocalista Guilherme Seco, decidiu sair da banda, pois não conseguia conciliar a vida profissional com a artística, então os irmãos Douglas e Diego Both assumiram os vocais. Além disso, a banda chamou um velho amigo, Lucas Goulart, para ser o baterista.
“Nós nunca fizemos nada por dinheiro, ou por fama, nem mesmo fazíamos músicas para ‘mudar o mundo’. Tudo o que fizemos e fazemos é feito por amor, por parceria e para o poderoso ‘Deus do Rock’,” explica o vocalista. “A banda nunca teve patrocinadores, investidores, todos os 6 clipes, CD e singles foram feitos por nós, através de troca de favores, muita dedicação e é claro verba proveniente dos shows.” De acordo com músico a amizade foi o que sempre uniu o grupo, e inclusive eles ainda mantém um ótimo relacionamento com os antigos integrantes da Sexta Etilíca.
O vocalista e baixista enaltece o estilo de vida da banda. “Sempre falamos que não temos influências, nossas influências são a noite, a amizade, o amor e as coisas que aparecem na vida. Sempre compomos o que vivíamos no momento, tanto que é possível perceber um amadurecimento da banda em suas músicas lançadas, deixando de lado os temas como festa, zoeira e entrando em temas como amizade, dificuldades da vida, todas aquelas coisas que sabemos que um dia iremos passar.”
Sobre o lugar que o rock ocupa na cultura popular brasileira o músico é categórico. “O público do rock é extremamente conservador. Não aceitam bandas novas, não aceitam a variação que o rock tem, muito se prendem aos anos 70 e 80 e não querem sair daquilo e não ouvem nenhuma banda que não se assemelhe a aquilo”. Pega por exemplo o sertanejo e até o funk, não é mais o mesmo de 10, 5 anos atrás, os caras se reinventam, criam coisas novas, misturam os estilos, se ajudam e isso não existe no rock. A mídia só vai vender o que ela achar que é vendável, ou seja a mídia sabe que o rock não cresce, que o rock gera brigas, que o público é disperso logo não vendem", conclui
Em meio a esse contexto o público da banda Sexta Etílica a seu modo gosta mais das que músicas do grupo que tocavam na Rádio Atlântida e outras rádios da cidade e região de Santa Maria - RS. As canções O Amor Morreu e Olha Mas Disfarça são exemplos. "Nossas preferidas sempre foram Apartamento 22, Seu Herói Com Cara de Vilão e é claro, Tamo Junto. Apartamento 22, representa para nós nossos anos de faculdade, morando junto, se divertindo, sendo felizes o tempo inteiro", explica Douglas. Veja no link um dos últimos lançamentos do grupo no youtube:
Conheça mais da Sexta Etílica nos links
0 comentários:
Postar um comentário