O Power Trio carioca formado por Glaydson nas guitarras e vocais, Shalon na bateria e a Clarice no baixo lança seu novo disco, intitulado 'A Plenos Pulmões'.
Uma das coisas mais importantes, é uma banda conseguir alinhar o nome do trabalho ao disco em si. Quem conhece a Khorium, sabe que são corrosivamente ácidos na sua posição política, sem recados e diretamente com o dedo na ferida da falsa boa família criada a base de fake news pelo ex-presidente do Brasil.
O disco traz 12 composições de diversos temas, a gravação simples e mixagem/masterização devem ligar um alerta sobre a qualidade do material invés de quantidade de lançamentos e a falta que uma segunda guitarra faz para dar mais peso ao instrumental.
Porém destaco os grooves de Clarice, conceituada musicista carioca de barzinhos trazendo excelentes mpbs e pop rock, agora se consolida nos graves de uma banda que investe no modo literal ao peso da Khorium, que já saiu em revistas e em várias mídias especializadas, sempre com bons materiais para uma banda independente e autoral.
A presença do Rap nas músicas, fico balançado em rotular a banda entre um Rap Rock e o Rap Metal, algumas músicas são pesadas e outras um pouco mais cadenciadas. As escolhas surpreendentes na escalação das participações especiais como Clemente do Plebe Rude, Deivin que é um mc conceituado na sua área e o violeiro Rafael Inacio trazendo a nostalgia da viola de dez cordas, foram cruciais por um destaque diferenciado.
Acredito que o tema é um dos que mais deveriam ser debatidos e expostos com toda certeza, é uma visão de artista na qual deve ser respeitado e já era esperado vindo do Khorium a respeito, afinal a banda sempre se posicionou sobre e não seria diferente agora. As músicas curtas deixam gosto de 'quero mais' e são tiro certo para quem gosta de músicas objetivas, trazendo também um elogio para suas letras em língua pátria, visto que tem muita banda que quer críticar nosso sistema, mas canta em língua estrangeira levantando um certo desencontro e dificuldade na passagem da mensagem em si.
O ponto que destacaria seria diminuir a quantidade de discos e eps, e focaria em um material mais coeso em qualidade de gravação e produção, pois faria muita diferença na banda que tem um futuro promissor desde sempre.
A Orçamento Secreto lançou seu EP de estreia e deu tchau ao seu homenageado, tudo isso ainda em 2022, já que o mesmo não teve nem o comprometimento de se despedir de forma humana repassando a faixa ao recém eleito.
No lançamento a tracklist é composta por: 'Desgoverno Genocida', 'O Fantasma do Comunismo', 'Damares' e 'Amazônia Queimando', lembrando que qualquer cidadão (verdadeiramente) de bem, cumpre com suas obrigações mínimas, enquanto outros fogem acovardados deixando rastros de sujeira.
As músicas que compõem o trabalho de estreia, não mandam mensagem, elas simplesmente entregam direcionada a quem as pertence e levanta algumas questões de que todo trabalhador deveria ao menos levar em consideração.
O EP está disponível em todas as plataformas de streaming e pode ser conferido o lyric video da faixa-título
Um dos canais mais emblemáticos da atualidade no cenário, o Under Martyrs receberá Khorium na sexta-feira (11/11).
O grupo carioca prepara para lançar o novo disco, 'A Plenos Pulmões' que ainda tem o prazo de lançamento para 2022 e promete ser um dos trabalhos mais ácidos e ásperos do Khorium.
"Toda porta que se abre é muito bem-vinda no trabalho do Khorium. Conhecemos o trabalho do Abel Martins e sabemos quanto ele se dedica ao trabalho com o canal Under Martyrs, será um prazer falar um pouco do Khorium e sobre nossos planos, além de interagir com os presentes na entrevista." disse Glaydson Moreira, guitarrista e vocalista do Khorium.
A entrevista terá início ás 21h00 (horário de Brasília) no dia 11 de Novembro e já está disponível no YouTube ativar o sininho para lembrar de comparecer, basta acessar:
Rob Halford lembra-se exatamente onde estava quando ouviu Turbo Lover em público pela primeira vez. Era início de 1986, e o vocalista do Judas Priest estava dirigindo pela Sunset Strip de Los Angeles quando a faixa de abertura do 11º álbum da banda, Turbo, começou a tocar no rádio.
“É uma lembrança muito vívida para mim”, diz ele, com o sotaque de Walsall inalterado depois de todos esses anos. “Estou dirigindo um Mustang conversível e Turbo Lover começa a tocar.Estou dirigindo, batendo minha cabeça, todas essas pessoas assistindo na calçada. Foi a melhor sensação do mundo. ”
Turbo representa o som de uma banda atualizada e engajada com saltos na tecnologia: sintetizadores.Era o novo Judas Priest. O problema era que muitos de seus fãs mais radicais queriam o velho Judas Priest, que não é tão “moderninho". Pior ainda, Turbo marcou o ponto em que Rob havia atingido o fundo do poço em sua vida pessoal, sobrecarregado pelo álcool e pelas drogas e marcado pela tragédia pessoal.
“Foi uma parte sombria da minha vida”, diz ele. “Eu tinha que me resolver.”
A banda estava saindo de um sucesso estelar quando começou a trabalhar no Turbo. Enquanto seus álbuns do final dos anos 70 e início dos anos 80 consagraram-nos como uma das principais bandas de metal da Grã-Bretanha, os dois platinados de Screaming For Vengeance de 1982 e Defenders Of The Faith de 84 transformaram-nos em estrelas na América.
“Depois de anos perdidos, chegamos a um lugar que todas as bandas se esforçam para alcançar, o que é sucesso. Foi um momento incrível, não só para o Priest, mas também para o metal em geral. ”
Depois de fazer turnês no Defenders Of The Faith, a banda deu uma pausa. Quando se reuniram em Marbella, no sul da Espanha, no início de 1985, estavam ansiosos para voltar com força total . Mas a última coisa que eles queriam era meramente repetir glórias passadas.
“Algumas pessoas estariam absolutamente loucas se tivéssemos feito outro Dfenders of the Faith “, diz Ian. “Mas sentimos que chegamos ao fim da linha com isso. Algumas bandas ganham uma fórmula e a mantêm, e as pessoas as amam por isso. Mas sempre avançamos."
Enquanto tomavam sol em Marbella, começaram a perceber que as coisas haviam mudado desde que estavam fora. A MTV havia se tornado uma potência da indústria da música com o poder de criar ou “detonar” bandas. Muitos colegas do Priest haviam se apegado a isso e alterado sua abordagem para se encaixar nesse novo formato revolucionário,entre os quais ZZ Top e Billy Idol,que começaram a incorporar a mais recente tecnologia em seu som e a exibir vídeos atraentes para encaixarem-se na nova estética."Estávamos definitivamente cientes do que estava acontecendo com a MTV”, diz Rob.“Isso mudou totalmente o cenário musical, que provavelmente teve alguma influência no resultado geral do Turbo. ”
Quando a empresa de instrumentos eletrônicos Roland se aproximou do Priest para ver se eles estariam interessados em experimentar um novo sintetizador de guitarra que eles haviam desenvolvido, a banda aproveitou a chance.
“Basicamente, foi preciso o som direto que você normalmente obtém ao conectar a guitarra a um amplificador Marshall, mas permite alterar completamente o som”, diz Rob. “ Esse foi o coração do Turbo. E isso, eu acho, gerou a reação dos puristas do metal: ‘Por que você está mexendo com o som? Esse não é o Judas Priest que queremos ouvir. ‘”
“Queríamos um álbum duplo pelo preço de um single”, diz Ian. “A gravadora não ficou feliz com isso.”Algumas das faixas escritas para “Twin Turbos” (nome inicial do álbum) apareceriam em seu próximo álbum, Ram It Down, de 1988, enquanto outras apareceriam como faixas bônus nas reedições subsequentes. Mas os confrontos com a gravadora eram a menor das preocupações de Rob. O cantor teve suas próprias batalhas para lidar. Perguntei a ele hoje o que alguém poderia ter visto se tivesse entrado no meio das sessões e ele riu secamente.
“Eu provavelmente estaria no canto com uma garrafa de Jack Daniels e um monte de cocaína”, diz ele. Era um ponto em que eu precisava de ajuda. Não sei como os caras lidaram comigo. ” O estado de espírito de Rob não foi ajudado pelo local exótico. “Houve tremendas distrações”, diz ele. “Começávamos o trabalho às seis da noite, então Tom Allom tomava seu gim e esse era o fim da sessão. Todos nós íamos ao pub e bebíamos. Tivemos que sair das Bahamas.
A banda acabou mudando sua base de operações para Los Angeles. Foi lá que Rob entrou na reabilitação. “Saí após 30 dias e minha vida mudou de um milhão de maneiras”, diz ele. “A parte importante foi a minha capacidade de entender que a música é a coisa mais importante da minha vida e que não preciso de nenhuma outra influência química para fazer o que preciso”. Ele podia estar limpo e sóbrio, mas a vida teve mais uma reviravolta trágica para jogar nele. Em 1986, o namorado de Rob na época se matou na frente do cantor. Ele reluta em falar sobre detalhes, mas sua voz assume uma nota compreensivelmente solene quando ele se lembra do impacto que teve em sua vida.
“Eu estava com alguém que também estava lidando com seus próprios desafios autodestrutivos”, diz ele. “Essa foi a minha promessa, na memória dessa pessoa, de ficar limpo e sóbrio. Na verdade, acabei de completar meu 31º aniversário na semana passada. Mas o vício em drogas e o alcoolismo é como uma maldição, cara. As bandas me perguntam sobre a bebida e as drogas, e eu digo: ‘Porra, é um rito de passagem – espero que você se divirta com isso e espero que não se mate’.
Recentemente, o novo lançamento da banda X-EMPIRE, ‘Hard to Breathe’, que foi disponibilizado no canal internacional Space Untravel, no dia 16 de Julho, foi interrompido por um acontecimento muito comum na "cena undeground". Um strike foi aplicado ao vídeo (remoção do vídeo quando é alegado ao youtube que os direitos autorais daquela obra pertencem á outra pessoa, e por consequência, a plataforma retira o vídeo do ar para posterior analise). ‘Hard to Breathe' chegou a 4.000 visualizações em 3 dias e mais de 200 curtidas, com feedback muito positivo e diversas opiniões ao redor do mundo.
A denúncia foi realizada por um ex-integrante da banda, que deixou o grupo em Setembro de 2019, e que alega que a banda não cedeu seus direitos autorais. Porém, a banda, como profissional da música, realizou o registro da obra constando o ex integrante como um dos quatro compositores, seguindo todo o procedimento legal. O video, que saiu em toda mídia especializada nacional e internacional, foi interrompido por denuncias inverídicas, e o YOUTUBE, por sua vez, optou em tirar do ar o trabalho de uma banda promissora, antes mesmo de dar a ele direito de resposta.
O X-EMPIRE prossegue na batalha para concluir o lançamento de seu single tão esperado pelos fãs e já bastante enaltecido, com o auxílio da Dra. Mayara Ferraz, especialista de direitos autorais com ênfase em música, que diz tratar-se apenas de mais um caso de desinformação de músicos, o que é de grande atraso para o progresso de toda cena nacional. Ainda tentando uma negociação, com o ex-integrante, para que a denúncia seja retirada e o clipe volte imediatamente ao ar, o X-EMPIRE deseja que tudo seja solucionado da forma mais pacífica e rápida possível. “Queremos que ele receba como compositor. E também é do interesse dele que nossa música ganhe espaço, assim como temos interesse em que as outras nove músicas que liberamos para ele no mesmo acordo, tenha um enorme sucesso, assim todos lucramos”, disse o vocalista Michel Villares.
Em meio a pandemia e a pior crise de saúde da história do país, a banda mineira Revolução lança seu mais novo trabalho, o single "Vejo Demônios em Você". O videoclipe acaba de estrear e traz uma história como o próprio grupo descreveu: "intrigante e que permite que cada um tire suas próprias conclusões." Veja abaixo:
O single é o primeiro lançamento da banda de Belo Horizonte no ano de 2020. O videoclipe é estrelado pelos irmãos Matheus Silva e Camila Borges, que nas cenas vivem um casal inspirado no filme Control, que conta a história de Ian Curtis (Joy Division) de 2007 dirigido pelo renomado fotografo Anton Corbijn. É a primeira vez que a Revolução lança uma música isolada no formato single, seguindo as tendências do mercado fonográfico digital. A música já pode ser ouvida em todas plataformas digitais.
Dave Mustane oficializou hoje(17) o lançamento da sua autobiografia: Rust in Peace: The Inside Story of the Megadeth Masterpiece.
Co-escrito por Joel Selvin, e com prefácio de ninguém menos do que Slash, estará disponível a partir do dia 8 de setembro, nos formatos físico, E-book e Audiobook.
Diz a sinopse:
“Em um momento incrível de fluxo e criatividade no mundo do rock, Rust in Peace permanece como um dos maiores álbuns de metal já criados. Em seu novo livro, Mustaine revela o processo de estabilizar a formação do Megadeth e contratar a banda (N.R. Nick Menza e Marty Friedman, baterista e guitarrista, respectivamente) e a equipe de apoio. Ele detalha as dores de tentar lidar com o sucesso que se seguiu e a pressão da fama e da fortuna, que, finalmente, levou a banda à se separar. Ele também dá uma visão no cenário musical do final dos anos 80 e início dos 90.
Mustaine sabia um pouco que as dores do parto não eram nada comparadas à dor e ao tormento que o cercariam. Álcool, drogas, sexo, dinheiro, poder, bens, prestígio e as mentiras que a banda contou à indústria – e as mentiras que contaram um ao outro – estavam apenas começando e, assim como a ferrugem na vida real, esses fatores acabariam corroendo o vínculo da banda até que apenas a música sobreviveu.
Rust in Peace é uma história verdadeira de anti-pop inovador, que estava partindo em direção ao mainstream (ou o mainstrem que estava indo em direção à banda), em um momento de grandes mudanças culturais, poder, ego, drogas e outros vícios que passaram de mão em mão com o rock and roll. Trata-se de perserverança, de limpar a ferrugem que se acumulou ao longo do tempo em geral: nós mesmos, nossos relacionamentos, cultura pop, arte e música”.
Atualmente, o Megadeth está trabalhando na finalização de seu aguardado décimo sexto álbum de estúdio, sucessor do premiado Dystopia, de 2016.
